sexta-feira, 17 de julho de 2009

Quanto é feliz a alma humana
Que não é escravizada pelo controle estúpido
Deixado pra sonhar e vadiar e brincar
Se desfaz da culpa do passado
Andando pela costa nebulosa
Vê as ondas rolarem pra casa
Pelo véu da pálida luz do luar
Minha sombra estica a mão
E então deitamos, nós deitamos na mesma cova
Nosso casamento químico
Flutuando no azul sem fim
Minha semente de dúvida eu deixo pra você!
Deixe ela secar no chão
A trate como uma praga que você achou
Todos os meus sonhos que ficavam fora
Em cores vivas, agora vivos...

meus olhos

meus olhos são como chamas
a uma escuridão em min
em meu interior
eu so as trevas quem é o bem?!

Sê Fênix

Do sonho não lembrava mais
Cinza num longo e profundo suspirar
Melancólico cântico de um átimo de lucidez a sibilar
Fênix refletida renascia, em lágrima a cessar
Menina, mulher de ínfimo querer contido
De dor, arrefecido peito estrangulado
Em combustão por desdita solidão
Como fênix sobrevivi mil vezes
Se sofri, chorei, fui ao chão
Tornei-me em cinzas , virei pó
Renasço... por vezes
Num vôo soberano
Asas imponentes me renovam
No calor de um grande amor
Regenerada, pura e pronta estou
Sou mesmo assim...
Boto a mão no fogo pra queimar
Queimo-me por gostar
Sou ave imaginária
Sou mito, perdulária (...?)
Não importa qual janela vai se abrir
Qual brecha vai a réstia entrar
De coração sempre a pulsar
meus olhos sentimentos a espelhar
Meus versos são fagulha de prosa estelar
Segredando aos adormecidos mortais.
Mitológica vou voar
Sou fênix, me permito sonhar.

domingo, 5 de julho de 2009

uma frase

A dança é a linguagem oculta da alma